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Texto: Gálatas 5:22-24

INTRODUÇÃO:

A vida cristã só é possível ser vivida pelo Espírito Santo. Fora Dele, a nossa vida é como a de qualquer um. Esse fruto, nada mais é que o resultado de uma pessoa que nasceu de novo, valoriza e preserva a presença do Espírito Santo. É o resultado da obra de Deus em nós, por sermos obedientes a Ele. Isto produz “todo o gozo e paz” (Rm 15.13), “toda a humildade e mansidão, com longanimidade” (Ef 4.2). “Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade” (Ef 5.9-10-ACF). O segredo é simples, apenas cultivar um íntimo relacionamento com o Espírito Santo. Continuemos:

 

7. FIDELIDADE – Hebreus 11:1 Hebreus 11:5-6 Apocalipse 2:10

Significa ter lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso e honestidade. É um fruto que se refere diretamente a Deus, fidelidade significa ter fé, confiar plenamente em Deus. Você confia em Deus? Ou você tem medo de confiar em Deus? Jesus pode olhar para você e dizer: seja feito conforme a sua fé? Acreditar que Deus existe é diferente de confiar Nele. Bilhões acreditam em Deus, mas, são poucos os que confiam (Sl 37.5). A falta de fé é o mesmo que dizer que Deus é mentiroso. A fé é a convicção e a crença firme e incondicional, alheia aos argumentos da razão. É a capacidade de crer, confiar firmemente e ser leal às suas convicções. Fidelidade é ser constante e inabalável, combater a carreira até o fim confiando que Deus irá honrar as suas promessas (2Tm 4.7; Fp 1.6).

 

8. MANSIDÃO – Mateus 11:28-30 Mateus 5:55 Salmo 37:11

A mansidão anda ao lado da humildade e ambas são ordenadas pelo Senhor Jesus na vida de seus discípulos. É tremendo refletir na vida do nosso Senhor Jesus, que foi o homem mais importante que já pisou nesta terra; foi também o mais rico, embora se fizesse pobre (2Co 8.9); foi o mais sábio, o mais importante e o mais ilustre de todos, e, no entanto, ele disse: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Ser manso é ser brando, calmo, temperado, cortês, educado, amável, atencioso, respeitoso, humilde… O verdadeiro manso mantém a sua postura, orquestrada pelo Espírito Santo, em toda e qualquer situação. Não há nada que tire o manso de sua postura, pois quanto maiores forem os insultos maior será o testemunho de mansidão e humildade refletido na vida do verdadeiro cristão. Mansidão não significa fraqueza, mas sim, muita força controlada pelo Espírito.

 

9. DOMÍNIO PRÓPRIO – Provérbios 25:28 Provérbios 16:32 Genesis 4:7

Domínio próprio significa autocontrole. É o poder de dizer não aos nossos impulsos, tentações e coisas ilícitas (Tg 1.14-15). Vivemos num mundo de excessos e como faz a diferença essa virtude. Quantos lares são destruídos por falta de domínio próprio. Domínio sobre as tentações (Rm 8.8-9), sobre os desejos sexuais (1Ts 4.4-5), sobre o dinheiro (Mt 6.24); sobre o insulto (Pv 19.11), sobre o impulso da ira (Tg 1.19), o uso da língua (Pv 10.19). Enfim, com esse fruto, quantos problemas seriam evitados? Nas famílias, na igreja, no trabalho e na sociedade? A Bíblia diz que “É melhor controlar seu espírito do que conquistar uma cidade”.

 

CONCLUSÃO:

Concluímos que o fruto do Espírito é gerado pelo próprio Espírito Santo em cada discípulo, moldando-lhe para que seja semelhante a Cristo, o nosso exemplo perfeito. Ninguém jamais foi amável, longânimo, bondoso, temperado, humilde e manso como o nosso Senhor Jesus Cristo. O propósito de Deus é que sejamos modelados à semelhança de Cristo. Para isso, precisamos investir no nosso relacionamento com o Espírito Santo. O Senhor os abençoe!

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Texto: Gálatas 5:22-24

INTRODUÇÃO:

Semana passada falamos sobre as três primeiras características do fruto do Espírito. Hoje abordaremos mais três. Lembrando que o fruto do Espírito é como uma laranja e seus gomos. Todas as nove características fazem parte do mesmo fruto, vinculadas pelo amor. Este fruto não é obra da natureza humana, mas, da presença do Espírito Santo em nosso interior. O fruto nada mais é que o amor de Deus em nós e através de nós. Vejamos:

 

 4. LONGANIMIDADE – Efésios 4:1-2

Significa paciência, ânimo longo. Não se refere a uma espera passiva, todavia, é a capacidade de persistir e permanecer firme mesmo diante de afrontas e adversidades. É a virtude de suportar com firmeza, serenidade e tolerância as contrariedades, insultos, vexames e ofensas, em benefício de outro. É ser tardio em irar-se e gozar de muita paciência. A longanimidade ajuda o cristão a se relacionar com os outros ramos da videira (Jo 15.5). É o amor passivo que nos leva a agir como Estevão ao ser apedrejado (At 7.60); e, como Jesus ao ser crucificado: Pai perdoa-lhes... (Lc 23.34). Você consegue amar a pessoa que lhe feriu? Consegue orar por ela? A Bíblia ordena: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Rm 12.14); “Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam” (Lc 6.27-28). Você consegue fazer isso sem Deus? Esta virtude revela o amor de Deus através de nós. Não vem de nós, mas, do Espírito Santo de Deus em nós.

 

5. BENIGNIDADE – Efésios 4:32

Enquanto que a longanimidade é não agir contra a maldade, a benignidade, por sua vez, é agir a favor da bondade em qualquer situação. É a qualidade de quem é brando, delicado, generoso, afável, amável, complacente e bondoso. Esta característica é inerente da pessoa amável que não deseja magoar ou causar dor a quem quer que seja (Lc 6.35). Todos desejam uma pessoa dessa por perto. Elas exalam o bom perfume de Cristo. Poderíamos resumir dizendo que ser benigno é tratar os outros como Deus os trataria. É olhar para os outros como Deus os olharia. Pode ser difícil, contudo, o Cristianismo é o amor em execução. Jesus nunca falou que seria fácil (Lc 9.23).

 

6. BONDADE – Provérbios 15:3  2Co 9:8

Esta característica nos permite fazer o bem a todo mundo, e não somente àqueles que nos ofendem. É a qualidade de quem tem a alma nobre e generosa, sensível aos males do próximo. Estes, naturalmente, empenham-se em fazer o bem ao próximo. Uma coisa é querer o bem, outra é realizá-lo. Veja o que o próprio apóstolo Paulo disse: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim” (Rm 7.19-20). O homem não é bom pela sua própria natureza, portanto, carecemos do Espírito Santo, se desejarmos fazer o que é bom. Como ser bom? Deus é a fonte da bondade, porque Ele é bom e Dele procede toda boa dádiva (Tg 1.17).

 

CONCLUSÃO:

No Reino uma pessoa pode ser desculpada por não ter dons, mas não há desculpas por não frutificar. Dons são dados, frutos são desenvolvidos pela presença do Espírito Santo em nossos corações. Somos conhecidos pelos nossos frutos. Apenas produzimos frutos de acordo com a nossa espécie. Essa é a lei da reprodução que rege a natureza em todas as esferas.  Semana que vem concluiremos com a PARTE 3. Que Jesus o abençoe..

 

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Texto: Gálatas 5:22-24

INTRODUÇÃO:

O Fruto do Espírito é algo natural na vida de quem está em plena comunhão com o Espírito e, serve como uma identidade espiritual do cristão neste mundo. Pensando que o fruto é um só, dividido em nove gomos, não dá para ser um cristão paciente e, ao mesmo, sem amor; ou bondoso, sem domínio próprio. Somos como árvores que frutificam segundo a carne ou segundo o Espírito. Olhemos para Jesus, o nosso exemplo. Ele é a videira e nós os ramos (Jo 15.1-6). Sem ele, nada podemos fazer (Jo 15.5). Fomos nomeados por ele para produzir fruto (Jo 15.16). No fruto, cada característica divina também serve de testemunho para alcançar as almas perdidas. Vejamos um pouco de cada uma destas características:

 

1.     O AMOR – Romanos 5:5-8

É este fruto que nos leva a beneficiar o próximo, os pobres, desprotegidos e pecadores. Este amor nos leva a socorrer alguém em situação de necessidade (física, moral, social e espiritual). É a fonte divina de onde emanam todas as virtudes espirituais. Deus é amor, e pela operação do Espírito Santo este amor aparece como fruto em nossas vidas. Por amor ao Senhor queremos fazer a sua vontade e agradá-Lo em tudo. O amor é o elo que determina o aperfeiçoamento dos cristãos e ajuda-os a amar até seus inimigos e orar por eles. O amor gera unidade no Corpo de Cristo (Igreja, células). É o interesse e a busca do bem maior de uma pessoa, sem querer nada em troca. Os eleitos de Deus são humildes, compassivos, misericordiosos e naturalmente bons perdoadores, tudo por amor. Porque o amor é o vínculo da perfeição (Cl 3.12-14).

 

2.     A ALEGRIA – Filipenses 4:4

O Reino de Deus é alegria (Rm 14.17). E a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10). Essa alegria não é a alegria que tem a ver com as circunstâncias da vida. É a alegria que tem a ver com a nossa identidade. É a alegria de gozo indizível (1Pe 1.8). Jesus se alegrou e foi ungido com o óleo de alegria porque amou a justiça e aborreceu a iniquidade (Hb 1.9). A mensagem da salvação produz boas novas de alegria (At 13.47-48). Alegria esta, baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus.

 

3.     A PAZ – Isaías 9:6 João 14:27

É a relação tranquila entre os ramos da videira verdadeira para com os de fora (Rm 12.18). É a paz de Deus que guarda os nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus (Fp 4.7). Devemos ser agradecidos por ela (Cl 3.15). Temos a paz, mesmo vivendo num mundo de guerra. Jesus disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). Há muitas coisas que desejamos aqui nesta vida – saúde, amor, riquezas, beleza, talentos, poder, fama; mas sem paz, estas coisas nos trarão tormento em vez de prazer. Se você não está em paz consigo mesmo, você não pode estar em paz com mais nada, muito menos com as pessoas. Quem tem paz é feliz, porque a Bíblia diz: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5.9)

 

CONCLUSÃO:

Hoje refletimos um pouco sobre as três primeiras virtudes do fruto do Espírito. Lembrando que todas estão ligadas uma a outra, sendo apenas um o fruto. Assim como você não vê uma árvore gemer para dar fruto, porque faz parte da sua natureza, da mesma forma, o fruto do Espírito flui naturalmente na vida daquele que está em plena comunhão com  Ele. O fruto serve como uma identificação do verdadeiro cristão. Semana que vem continuaremos a PARTE 2 deste estudo com as demais características. Que o Senhor te abençoe e te guarde, e te dê a paz.

 

 

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MiR PARAUAPEBAS

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